Páscoa e... orgasmo

Podem tirar imediatamente esse olhar guloso e esse sorriso rasgado do rosto... e, alguns de vós, limpar a baba também não seria má ideia!

 

Estavam à espera que vos falasse da Páscoa, certo? Pois, mas lamento desapontar-vos e derrubar de forma tão cruel as vossas expectativas... No título do post, apenas me socorri do vocábulo "Páscoa" para atrair as vossas atenções. Portanto, se vinham esperançados em encontrar mil e uma receitas de folares ou de amêndoas ou, porventura, todos os segredos sobre a arte de enfeitar os ovinhos... vieram, obviamente, ao blog errado! São livres, por isso, de bater com a porta (mas sem fazer barulho, por favor, que é falta de educação) e de maldizer a hora em que aqui vieram parar.

 

O que eu realmente vou abordar é a fastidiosa temática do... orgasmo.

Descansem também os mais cépticos, pois não vou, de forma alguma, desvendar segredos da minha vida sexual. Isso é apenas feito em local apropriado e com quem de direito.... Vou, sim, uma vez mais, usurpar as palavras do sapiente Charles Chaplin para partilhar convosco a concepção dele acerca do que seria o ciclo perfeito da vida:

 

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Nós deveríamos morrer primeiro, livrarmo-nos logo disso.
Daí iríamos viver num lar de idosos, até sermos postos de lá para fora por estarmos muito novos. Ganharíamos um relógio de ouro e iríamos trabalhar. Então, depois disso,  trabalharíamos 40 anos até ficarmos novos o bastante para podermos aproveitar a reforma. Nessa altura, curtiríamos o máximo, beberíamos bastante álcool, faríamos festas e preparar-nos-íamos para ir para a  faculdade.
De seguida, íriamos para o ensino secundário, teríamos vária(o)s namorada(o)s, tornar-nos-íamos crianças, sem nenhuma responsabilidade... Por fim, seríamos um bebé de colo, voltaríamos para o útero da mãe e passaríamos os últimos nove meses de vida flutuando. E terminaria tudo com um óptimo orgasmo! Não seria perfeito?"

 

Se esta visão pudesse ser transposta para a realidade, desconfio que um mar de gente iria querer nascer de novo...

... muitas e muitas vezes...

(H.I.M. - Join Me In Death)

 

Sinto-me: um pouco herege...
publicado por Teia d´Aranha às 19:20 | Comentar