Sei de fonte segura que, originalmente, o texto que acompanha a imagem estava em português, mas um "camone" qualquer resolveu adulterá-lo! Mas eu, como defensora de "o seu a seu dono" e, após uma minuciosa e exaustiva pesquisa (cof... cof... cof...), eis-me, aqui, pronta para repor o texto original que rezava assim:
"Ó melher, sua mula, se ainda tou casado contigo... deve ser por alguma coisa, ó não? Um gaijo precisa sempre duma cabra que lave e passe a p*ta da roupa, que faça a m*rda da comida e que teja pronta pa lhe saltarmos pá espinha sempre que nos der na cornadura...
Se gosto de ti... tens cada pergunta, melher! Se não gostasse nem te tinha levado na excursão ao Bom Jesus nem pás termas de Monfortinho! Pá próxima não passas da soleira da porta qué pa ver se gostas!
(C*r+lho da melher, só sabe f#der a p&ta da cabeça a um home!!!)
Agora traz-m'aí uma jola bem fresca e as chamuças c' o jogo tá mêmo a começar! E vê lá s'a seguir levas a p&ta da cadela à rua... a gaija não pára de ganir! Se não fecha aquela matraca, ainda leva uma sapatada naquele focinho que vai parar ao coreto da praceta... F*&da-se!!!"
Hoje recebi algumas reclamações pelo facto de andar menos assídua nas minhas "postagens"... É verdade que, para quem visita a Teia com alguma regularidade, é um pouco estranho, mas tudo tem uma explicação.
Uma delas é que estou numa fase em que o trabalho é mais do que o habitual, o que me retira algum tempo para me dedicar ao blog como eu gostaria. A outra está directamente relacionada com a minha disposição, ou melhor, com a falta dela... E o que faço quando ando mais "murcha"? Evito escrever. E porquê? Porque, estupidamente, achava que o facto da maioria dos meus posts evidenciaram quase sempre os meus momentos de boa disposição e de humor em alta, isso deveria ser uma constante, deveria ser a imagem de marca do meu blog.
Só que ninguém está sempre feliz, ninguém acorda sempre bem-disposto, ninguém ostenta um sorriso no rosto 24 horas por dia, ninguém tem dias sempre perfeitos...
Então, por que não partilhar também os meus momentos menos felizes, em que me sinto menos bem, triste, magoada ou simplesmente "lixada" com algo ou com alguém que me tenha pura e simplesmente f*did* o juízo? Afinal, sou uma Teia, mas vejo, ouço e sinto!
Pois... esta semana... tem sido assim: cheia de "quedas" e de bestas quadradas que se acham donas da razão! E o pior é que a semana ainda não chegou ao fim! Com um bocado de sorte ainda corto os pulsos ou me atiro do Cristo-Rei...
Pronto, agora que já partilhei convosco parte dos motivos que provocaram a minha inusitada ausência... resta-me... virar a página...
(Metallica - Turn The Page) *
* Hoje a escolha não foi minha, mas foi muito boa...
Quando uma noite de sábado termina às 4 da matina de domingo a ver um DVD de um concerto destes senhores que se seguem... isso pode significar... insónia? Não, nada disso!
(Muse - Unintended) *
Significa antes o culminar de uma tarde e de um jantar com amigos inigualáveis, daqueles com quem se pode contar sempre, independentemente da distância que nos separa... Obrigada a todos vocês (Cátia, Bruno, Sónia, Sara, Hugo, Rui, Miranda, Paulo e João Pedro)... que me fizeram, uma vez mais, sentir em casa! Até dia 19!
A vida não parece tão mais simples quando estamos rodeados de pessoas que nos fazem rir, que nos fazem esquecer, nem que seja momentaneamente, os nossos problemas; que nos fazem sentir especiais?
* Não estás "nomeado", mas é também para ti... tu sabes!
Eu adoraria dominar vários idiomas. Tratar o italiano, o espanhol, o inglês e tantas outras línguas por TU! Mas como a cabeça não dá para mais, apenas me vou safando na língua materna, dou uns toques de francês e pesco uma coisa ou outra de inglês. Mas se há língua que me fere os ouvidos... é o alemão! Sempre me fez confusão! Nem o latim, em tempos idos, me provocou a urticária que me provoca a língua de Hitler!
Será por isso? Porventura, existirá, no meu cérebro, um mecanismo que associa automaticamente o idioma ao estafermo do führer? Só pode! Ou então, na outra vida, estive num campo de concentração... Sim, que isto de ser morena e ter cabelo preto... tem contrapartidas...
Por tudo isto, nunca pensei que houvesse um alemão capaz de me encher as medidas... Vá, vá... não é nada disso que estão já a conjecturar! Para que conste, louros... não fazem nada o meu género!O alemão que me tirou do sério... é o moço que canta no vídeo! Verdade seja dita que não percebo um corno do que o "gaijo" diz, mas... soa-me tãoooooo bemmmmmmmmm...
Como se não bastasse, a letra é simplesmente magnifíca (my opinion)! E como o egoísmo não faz parte dos meus defeitos, partilho-a convosco... em inglês!
(Rammstein - Stirb Nicht Vor Mir)
The night opens her lap
The child's name is loneliness
It is cold and motionless
I cry softly into time
I don't know what your name is
But I know that you exist
I know that sometime
someone will love me
He comes to me every night
No words are left to say
With his hands around my neck
I close my eyes and pass away
I don't know who he is
In my dreams he does exist
His passion is a kiss
And I can not resist
I wait here
Don't die before I do
I wait here
Don't die before I do
I don't know who you are
I know that you exist
Don't die
Sometimes love seems so far
I wait here
Your love I can't dismiss
I wait here
All the houses are covered in snow
And candle light in the windows
They lie there together
And I
I only wait for you
I wait here
Don't die before I do
I wait here
Don't die before I do
I don't know who you are
I know that you exist
Don't die
Sometimes love seems so far
I wait here
Your love I can't dismiss
Tal como naquela canção dos Clã, também eu ando com um problema de expressão... Por isso, resolvi, com autorização da S@rit@, fazer o chamado post de serviço público.
Não sou nada dada a certos tipos de vídeo, daqueles feitos unica e exclusivamente com o intuito de nos transmitir uma mensagem, mas este, para além do alerta explícito no início e que vem mesmo a calhar nesta altura, vai relembrando uma série de coisas que estamos "carecas" de saber, mas para as quais não paramos para pensar... digo eu!
(Class of 99 - Everybody's Free To Wear Sunscreen)
Na minha modéstia opinião... os 7 minutos do vídeo não são uma perda de tempo.
Cada vez acho mais piada aos "gaijos" (cof... cof...cof...)... A maioria não pode ver uma saia mais curta... que já se baba, um "prateleira" farta... que já se baba, uma "matrícula" (vulgo: padaria, rabo, traseiro)... que já se baba. Vão a conduzir, vêem uma fêmea com ar mais chamativo e quase se espetam no carro da frente e , caso uma dessas fêmeas se prepare para atravessar a passadeira... ei-los a ceder passagem. Cavalheirismo?! Uma ova! Param apenas para não perderem a oportunidade de a micar mais uns segundos, de lhe tirar bem as medidas!
Agora, quando nós, as "gaijas", temos um pequeno "deslize", ei-los a dizer cobras e lagartos, cheios de fel e com aquela típica saída de macho: "Se fosse comigo, eu fazia e acontecia..." Ridiculous!
Esta conversa toda porquê? Porque hoje tive a prova de que eles não acham muita piada quando se invertem os papéis.
Durante uma conversa no msn com um amigo, cujo nome não vou revelar para que ele não fique com a reputação de bom moço enxovalhada, a dada altura enviou-me o link da música que hoje aqui coloco. Fui ouvi-la e ver o vídeo. A música, obviamente, já a ouvi um milhão de vezes, mas este vídeo desconhecia. Convém que também vocês o espreitem para perceberem o desenrolar da trama.
(U2 - With or Without You)
Quando acabei de ver o vídeo, que, confesso, achei um estrondo , trocámos o diálogo que passo a reproduzir e que atesta o que afirmei antes acerca de ELES pensarem que tudo lhes é permitido...
"Teia - bem, o vídeo, demais! Nunca tinha visto... deitado com uma tipa do público em palco! Onde estava eu nesse dia? Perco sempre as melhores cenas!
Bom Moço - e se a gaja tivesse namorado? F*dasssssss! Eu ficava lixado!
Teia - não sei porquê... não vi ali nada de mais.
Bom Moço - não?! Ele beijou-a na boca! Grrrrrrrrrr... auauau
Teia - e achas que, naquele momento, ela ia dizer "Epá, Bono, aguenta aí que tenho namorado"?
Bom Moço - ela só tinha era que lhe mandar um soco num olho imediatamente e/ou partir-lhe os dentes todos!"
Estão a ver como os "gaijos" têm dois pesos e duas medidas?
Meninas, vocês viram o vídeo? Respondam-me com toda a sinceridade e frontalidade que são nosso apanágio: qual de vós viraria a cara e recusaria um ósculo do Bono? Not me!
É apenas e tão somente uma questão de igualdade... de oportunidades...
A vida tem coisas tramadas. Quando eu estava disposta a ficar sossegadinha, no meu canto, recolhida na minha teia em retiro... eis que a "guapíssima" Leuviah entra em cena para me desinquietar com mais um desafio.
Vou já dizer-vos que, inicialmente, torci o nariz. Ela começou com um "Ah, é um poema em cadeia, fazes uma quadra e mais isto e aquilo...". Ora, eu gosto muito desta coisa das letras, mas poesia não é a minha "praia" e por cadeias também não morro de amores. Ainda por cima, quando mencionou a palavra "quadra", pensei logo: "Nãããooo... estás cá com uma sorte que nem te estreias!" A minha mente foi invadida de imediato por imagens de santos populares, arraiais, sardinha assada, manjericos, martelinhos e alho-porro e... eu sou pouco dada a esse tipo de manifestações populares em massa. Gosto de confraternizar, mas não precisa ser aos magotes!
Bem, mas voltemos à questão do desafio que o adiantado da hora não está para assuntos periféricos. Quando vi realmente do que se tratava e li o que os "amigos bloguistas" já tinham escrito, fiquei com comichão na ponta dos dedos e o que parecia, inicialmente, poder vir a ser fastidioso, revelou-se bem estimulante e permitiu-me soltar a Florbela Espanca que há dentro de mim... (esta imagem não foi lá muito feliz, mas já está!).
Como todos os desafios, também este teve um "pai" que estabeleceu as regras. Regras essas que, como convém, existem para serem infringidas (já que tenho fama de fora-de-lei, passo a ter o proveito!). A Leuviah falou-me numa quadra, mas eu não consigo escrever a "metro" e, por aquilo que constatei, outros também não o conseguiram. Assim sendo, sinto-me à vontadinha para prevaricar e dar asas à minha veia poética.
Ah! É suposto passar o desafio a uma pessoa... Gaja, vai buscar! É para ti! E devo ainda publicar as últimas sete criações artísticas e só depois dar continuidade à "obra" com a minha singela prestação literária... Aqui vão as sete:
Ter para sempre nossas almas entrelaçadas Apaixonadas, afinizadas, enamoradas Construindo só para nós um Conto de Fadas Para transformar as pedras das nossas estradas Em jóias muito raras, amorosamente lapidadas
Com
Pinceladas de paixão
Meus dedos meus lábios
percorreram
teu corpo ensombrado
húmido
fremente delirante
Desesperados
um no outro
contemplamos o infinito.
O Amor?!
Se repararem bem, a Leuviah deixou-me com uma espécie de "batata quente" na mão... Dêem uma olhadela ao último verso da "miúda"e... vamos ver como me safo...
... mas não me ouvirás chamar-te, nem fazer qualquer sinal que denuncie a minha sede de ti.
Espero-te...
... mas terão de ser os teus passos, o teu desejo, a tua certeza a trazerem-te de volta.
Desejo-te...
... mas em pleno, sem limites, sem recuos, despido de dúvidas e de inquietude.
E, se um dia, sentires que é nos meus olhos que está o reflexo dos teus, que é na minha mão que está o toque da tua, que é no meu corpo que está o calor do teu... nesse dia... sussurrar-te-ei...