Terça-feira, 24.02.09

E porque este blog é um acérrimo defensor das tradições...

 

Tantas vozes que se erguem para defender os touros de Barrancos, as desfolhadas, a couve lombarda, as vacas mirandesas e barrosãs, os caretos de Pondence, a arte xávega, o grupo Pedrinhas de Arronches, as marafonas de Monsanto e não sei que mais... e eu pergunto: por que raio ainda não surgiu um movimento "Pró Carnaval de Roma"? Isso é que era!

Depois não venham cá argumentar que as tradições se perdem e que as gerações vindouras não beneficiarão de qualquer  legado cultural e mais uns quantos lamentos. Estou só a avisar e a tentar despertar consciências antes que seja tarde demais...

 

"As comemorações, que incluíam bacanais, eram realizadas em Roma entre os meses de Novembro e Dezembro. Na ocasião, ainda segundo os relatos e pesquisas, havia uma aparente quebra de hierarquia social, quando todos se misturavam na praça pública. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape, através de sexo e bebida.

Os festejos eram de tal importância que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados e as pessoas saíam às ruas para dançar. Corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de papelinhos, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos generalizavam a euforia. Na abertura dessas festas ao deus Saturno, carros com aparência de navios surgiam na "avenida", com homens e mulheres nus. Estes eram chamados os carrum navalis, para muitos a origem da expressão «carnevale»"

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 12:07 | Comentar | Ver comentários (18)
Domingo, 22.02.09

Um Rei nunca tem medo medo de Nada!

 

 

 

Lá, em Alvalade, Paulo Bento ergueu Liedson para que todos os lampiões pudessem vê-lo. Um sonoro rugido de boas vindas ecoou no ar. 
Os leões festejaram e as águias curvaram seus pescoços em respeito ao futuro Rei.

Liedson viu o semblante do seu treinador que apareceu envolto numa nuvem e, antes de partir, lhe disse: "Levezinho, tu precisas de ocupar o teu lugar neste campeonato. Lembra-te de quem és. Com tranquilidade!" .
Liedson respirou fundo, olhou para a onda verde que se agigantava diante de si e exclamou: "Mal posso esperar para ser Rei!".

 

E assim se cumpriu.

 

In Rei Leão, adaptado por Teia d'Aranha

 

publicado por Teia d´Aranha às 14:12 | Comentar | Ver comentários (22)
Quarta-feira, 18.02.09

25 situações que me obrigam a largar um potente "FODA-SE!"... sem asteriscos!

Este post não é original. Nada mesmo! Basta eu ter  "roubado" a idéia (do blog da Jade, mas com autorização da mesma) para a originalidade ir pelo cano! E convenhamos... se há qualidade de que sou desprovida é a de ser original. A única coisa que me limitei a fazer foi não utilizar o asterisco, porque cheguei a uma fase da minha vida em que... me deixei de merdas. Mas adiante... que se faz tarde!

 

Todos passamos por situações que nos tiram do sério, que nos põem os nervos em franja e que nos dão até uma vontade colossal de dar cabo do canastro a uma ou outra besta que se atravessa no nosso caminho. Mas, noblesse oblige, e há que contar até 342 (pelo menos), respirar fundo e tentar que um sonoro "Foda-se!" não nos escape da boca. E na maioria das vezes não escapa (não pensem que ando para aí com palavras indecorosas a toda a hora, porque não ando). Mas quando a situação não o permite verbalizar com som, não tenham  a menor dúvida que ele ecoa cá dentro! E nesses alturas, se olharem bem nos meus olhos, juro-vos que o conseguem ler!

Outras vezes, o palavrão faz-se mesmo ouvir com todas as letras, pois se há coisa em que eu sou "bãe boua" é a pronunciar as palavrinhas...

 

Mas antes que partam em busca de um blog de interesse e gosto inquestionáveis,  "bora" lá espreitar os episódios que me arrancam o tal "FODA-SE!"... sem asteriscos:

 

1- quando chego a casa, vinda do hipermercado, e verifico, ao arrumar as compras, que me esqueci do último saco e que, para desgraça das desgraças, era o que continha as bolachas e os chocolates;

 

2- quando emagreço (e a mim, bastam-me uns dias!) e me perguntam "mas estás bem ou estás doente?";

 

3- quando saio da cabeleireira, toda lampeira e de sedas esticadinhas e desata a chover desalmadamente, transformando a minha linda juba em algo parecido com uma esfregona encardida;

 

4- quando acabo de tomar o pequeno almoço, me atiro à máquina do café e verifico que não há em casa um único vestígio desse pó sagrado;

 

5- quando estou com a televisão ligada num dos canais de música e a seguir a um "Nothing Else Matters" dos Metallica resolvem passar um "Hero" do Enrique Iglesias;

 

6- quando, qual condutora exemplar, páro o carro para ceder passagem ao peão que está parado em frente à passadeira e verifico que o monte-de-merda-com-dois-olhos só ali está parado porque lhe apeteceu, porque achou que tinha mais estilo estar junto a umas riscas e vai-se a ver... não quer atravessar a estrada coisissíma nenhuma! (nesta situação, além do "foda-se!", apetece-me sair do carro, pegar no estafermo em causa e dizer-lhe "tu não quê?! não queres passar?! Ah, mas passas, sim senhora, nem que te leve de rastos pela passadeira!!");

 

7- quando vou a cumprir o limite de velocidade para que o semáforo não vire para o vermelho e vem uma abécula disparada, passa e quem leva com o vermelho nos cornos sou eu;

 

8- quando me preparo para desabafar com alguém, que acabei de ouvir durante 3 horas, e esse alguém me diz "Olha, agora tenho de sair. Falamos mais logo, ok?" ( Era tão bem espetado um murro no focinho, não era?);

 

9- quando vou ao cinema e fico num daqueles lugares, lá atrás, mas com uma visão privilegiada do filme e dou conta que deixei os óculos em casa;

 

10- quando um homem me trata por "fofa" ou "fofinha" ou me oferece rosas e, para piorar o quadro, são... vermelhas! (Homens de Portugal Continental, das ilhas e dos países lusófonos, ficam já a saber que para a Sô Dona Teia, caso venham com essa mariquice das flores, que, pelo menos, sejam brancas e de preferência margaridas, malmequeres ou jarros. Estamos entendidos?)

 

11- quando descubro, passados uns anos, que a minha melhor amiga dos tempos da faculdade, com quem eu partilhava a casa e as mini-saias, aproveitava as minhas ausências para  se afiambrar ao "meu" rapazinho, julgando que ele também estava incluído no pacote das "coisas" a partilhar (mas o Criador não dorme e hoje ela está casada com um ex-seminarista que sofre de ejaculação precoce);

 

12- quando a minha vizinha de cima, que parece que nunca viveu num prédio, atira um balde de água suja (de lavar o chão) pela varanda abaixo. Água essa que cai em cima da roupinha que eu tinha acabado de estender ( aqui, além do "foda-se!", teve direito a uma visita minha em pijama e pôde conhecer o lado mais "quiducho" da minha personalidade);

 

13- quando a mesma vizinha, dias depois, volta a deitar água noutra varanda e argumenta que pensava que só não poderia despejar o balde no sítio onde eu estendia a roupa (aqui os palavrões surgiram a uma velocidade vertiginosa e nem a progenitora da songa-monga foi esquecida);

 

14- quando aquele moço, aquele  por quem dá vontade de arrastar uma asa... ou duas... ou um aviário inteiro, discorre acerca da sua nova conquista amorosa e do quanto se sente apaixonado ( o "foda-se!", neste episódio, é seguido de um "eu quero é que ela se afogue numa fossa séptica e vire adubo!");

 

15- quando olho para o meu recibo de ordenado e vejo quanto me "papam" em descontos;

 

16- quando estou quase 2 horas à espera de uma consulta e, ao entrar no consultório, dou com a médica a ler a  revista Caras;

 

17- quando vejo que as mamas da Floribella, da Maya, da Rita Pereira e outras do mesmo ramo são quase assunto de estado;

 

18- quando arrumo o carro na garagem, subo no elevador, chego a casa, me descalço  e constato que deixei o telemóvel no carro;

 

19- quando digo ao "gaijo" do Círculo de Leitores que não vou comprar nem mais um livro e, mesmo assim, ele insiste em continuar a ligar-me para me falar sobre a fantástica obra da Paula Bobone ;

 

20- quando verifico que as buscas que mais visitantes trazem ao meu blog são "gaijas peludas", "Cristo em ponto cruz" e " tupperware" (como é bom ter um blog que agrada a tarados, a gente cheia de fé e com jeito para lavores e a donas de casa que coleccionam caixas herméticas);

 

21- quando faço determinado investimento  e o meu banco resolve perder a cabeça e toca de, em jeito de agradecimento, me presentear com um livro de receitas;

 

22- quando, depois de ler num post da Jade uma passagem sobre a ida com o carro à inspecção, penso "ora deixa cá ver quando é que eu tenho de levar  o Teiamobile..." e (surprise!) já deveria ter ido em Janeiro;

 

23- quando o meu Sporting marca logo nos primeiros minutos e depois parece esquecer que o jogo tem a duração de 90 minutos;

 

24- quando vejo (e acabou de acontecer) o Herman José a baixar as calças num programa de televisão, julgando que isso ainda é o ponto alto do humor (talvez esteja na altura de pensar em mostrar a pilinha... aí talvez nos consigamos rir a valer!) ;

 

25- quando entro num blog que tem "kapas" e "xis" por tudo quanto é lado e cujos temas vão desde "Ai que estou com uma dor de cabeça que nem me aguento!" até "Hoje escorreguei numa casca de banana e ia-me espatifando toda!";

 

 

Fico-me pelas 25 razões porque tenho ali uns trabalhinhos para fazer com umas certas pessoas e está-me cá a parecer que motivos para largar mais uns quantos "foda-se!"... não me vão faltar...

 

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 15:13 | Comentar | Ver comentários (34)
Domingo, 15.02.09

Este fim-de-semana...

 

... a nostalgia tomou conta de mim. E não sei por que carga de água, o meu pensamento foi assaltado por filmes e por músicas que já estavam guardados naquele canto mais empoeirado da minha memória. E desde então, esta banda sonora não me tem largado.

 

Deduzo que terá uma razão de ser.

 

Não sei é qual.

 

 (Bagdad Café - Calling You)

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 23:33 | Comentar | Ver comentários (8)
Sexta-feira, 13.02.09

Love was in the air...

 

O meu Cupido pode até sofrer de Parkinson....

 

 

 

 

 

... mas eu não!

 

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 18:43 | Comentar | Ver comentários (12)
Terça-feira, 10.02.09

Há amores que estrangulam...

Quem nunca desejou um amor incondicional? Não falo do amor entre pais e filhos, entre irmãos. Esse é inquestionável (ou deveria ser). Refiro-me ao amor sem limites de um homem ou de uma mulher. Quem nunca desejou ser amado(a) sem reservas, rodeado(a) de todas as atenções? Quem nunca quis ser o mundo, o universo de alguém?

Não vale a pena negar o óbvio: passamos a vida em busca da felicidade e do amor, na procura daquela pessoa que nos "encha as medidas" e na qual nos encaixemos na perfeição. De corpo e alma. Uma sintonia inequívoca.

Para muitos essa busca poderá vir a revelar-se infrutífera, deitando por terra a tal teoria de que existe sempre, algures, a nossa outra metade. Até porque esse "algures" pode ficar no outro lado do mundo, reduzindo, assim, tragicamente as hipóteses de com ela nos cruzarmos. Ou então, pode até dar-se o caso de encontrarmos alguém com quem nos sintamos emocionalmente aconchegados, mas não plenamente preenchidos. Como aquela peça do puzzle que até cabe naquele espaço, mas depois não se une de forma perfeita às restantes. Ainda não é a tal peça.  

Existem depois os afortunados. Os que têm a sorte de encontrar a outra metade praticamente ao virar da esquina. E, quase sempre, quando menos esperavam ou quando já não acreditavam ser possível, fruto de experiências anteriores mal sucedidas. Mas eis que, um belo dia,... aí está ela... a tal pessoa!

 

Há quase dois anos, um amigo meu confidenciou-me um encontro destes, onde sentiu que she's the one. E a forma como me ia relatando os factos e o turbilhão de sentimentos em que estava mergulhado, abalou por completo a minha idéia de que os homens não sentem de forma intensa e de que jamais põem a nu afectos, dúvidas, receios e desejos. Não poderia estar mais enganada! Tinha diante de mim um homem vivido, mas com a euforia de um menino que acabara de dar o primeiro beijo... Euforia, no entanto, ensombrada por um facto ao qual não podia fechar os olhos: ela estava ligada a outra pessoa por algo chamado... casamento. Recente, mas ainda assim... um casamento. Sem filhos... mas um casamento. E isso pesa!

Não vale a pena estar com falsos moralismo e vestir uma expressão de condenação. Atire a primeira pedra quem nunca deu um passo que não era suposto dar. Não recriminei o meu amigo, mas nunca deixei de o alertar para o desgaste psicológico e emocional que uma relação daquelas poderia acarretar. Contudo, também lhe fui dizendo que se os sentimentos dele eram correspondidos, lá chegaria o dia em que aquela mulher ficaria ao seu lado. Sim, porque na minha modesta visão, quem se envolve com outra pessoa, tendo um casamento às costas, é porque algo está mal.

Passaram quase dois anos. E ontem, tive novamente "diante" de mim, o tal menino, mas com lágrimas, invadido por uma decepção monstruosa, completamente perdido e derrotado, magoado da queda, mas recusando-se a tratar as feridas por achar que é um esforço em vão. Um guerreiro vencido pelo cansaço de lutar contra fantasmas.

Já o tinha sentido assim, cheio de interrogações e de desalento ao longo destes dois anos, nas várias conversas que fomos mantendo. E confesso que não sei como conseguiu aguentar, como foi capaz de se contentar com encontros fortuitos, com ausências prolongadas e sobretudo com promessas que nunca mais eram cumpridas. Só encontro uma explicação: cegueira emocional, meu amigo! Quando o coração nos coloca uma venda os olhos para que não possamos enxergar o óbvio, pois o amor que sentimos é mais forte do que tudo e porque nos agarramos a uma esperança, mesmo ténue, como se de uma tábua de salvação se tratasse.

 

Eu dou a mão à palmatória: há atitudes que não entendo, há formas de determinadas pessoas se posicionarem face ao amor que me escapam. Como é que uma mulher  (aquela por quem o meu amigo se apaixonou perdidamente) passa dois anos num impasse, numa vida que não a satisfaz, junto de um homem que, provavelmente já nada lhe diz, se envolve com outro que diz amar acima de tudo, com quem projecta um futuro, uma vida, de quem recebe tudo (uma fidelidade e uma entrega raras) e, no fim, diz que está confusa, que não consegue tomar uma decisão, que não tem coragem, que é fraca?! Como é possível?!

Sim, é fraca! Sem dúvida que o é! Fraca e imatura. Quem opta por manter uma vida postiça em vez de tomar as rédeas do próprio destino... só pode ser muito fraca e covarde. Quando nada há que obrigue a manter uma relação (nem sentimentos, nem dependência financeira, nem filhos) e há outro alguém que se ama, que nos ama, que nos escancara as portas do seu mundo, que se prontifica a tudo por um amor singular e, mesmo assim, isso não é o bastante para uma tomada de atitude... Que nome poderemos dar a isso? É amor? Só se fôr um amor que estrangula, que fere, que destrói, que mata.

 

Ontem teria gostado de ser dona de todas as repostas, mas mais não consegui do que ser dura, do que tentar fazer com que o meu amigo compreenda que a vida não tem o modo pause, não permite paragens de tempo, não permite prolongar ad eternum beijos, abraço e juras de amor. Há que seguir em frente, ou pelo menos, tentar. Há que fazer o luto. E dar tempo. E dar espaço.

 

(Amigo, obrigada por me teres deixado escrever sobre o que tanto te dói. Mas não o fiz apenas pelo prazer de escrever. Fi-lo porque sei que muito do que já te escrevi, mal leste. Não por mal, mas porque a necessidade de deitares cá para fora tudo o que te sufocava era mais forte do que tudo aquilo que eu te pudesse dizer. Aqui, poderás ler e reler e se, porventura, te magoar demais, eu apago o texto.

Tu mereces ser feliz, muito feliz! Ontem, confessavas que não valia a pena lutar por mais nada. Errado! Vale a pena sim! Vale a pena lutares por ti! Sempre por ti!)

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 21:47 | Comentar | Ver comentários (26)
Sábado, 07.02.09

Vamos lá dar uma mãozinha!

 

Meninas, miúdas, mulherio e "gaijas" em geral, recebi, por mail, este pedido e, como diz o povo "temos de ser uns para os outros", resolvi divulgá-lo e pedir a vossa colaboração. Não custa nada e é indolor, prometo! Ou será que falar de sexo ainda é tabu? 

 

 

"Não sei se está recordada de mim, trocámos algumas mensagens a quando do assunto Maleta Vermelha, está recordada?
Deixei o projecto Maleta Vermelha em Agosto e encontro-me agora em fase de investigação para terminar o mestrado em sexologia, pelo que tomo a liberdade de pedir a sua ajuda na divulgação do mesmo.
Espero que me possa ajudar, preciso de aproximadamente 2000 participações femininas.

OBRIGADA pela atenção.


Vania Beliz

www.belizsexologia.blogspot.com"

 

 

Estudo sobre Estilos de Masturbação Feminina
e Orgasmo Feminino durante o Coito

 

Finalmente comecei o meu trabalho de investigação para a conclusão do mestrado.
Quando me debrucei sobre a escolha do tema, temi as dificuldades tendo em conta o facto da MASTURBAÇÃO FEMININA ser ainda um grande tabu.

Apesar de se tratar de um comportamento comum em ambos os sexos, foi desde sempre reprovado e ainda hoje nos questionamos sobre as possíveis consequências desta repressão.

Pretendo com este trabalho perceber a forma como as mulheres se estimulam,tocam, para assim chegarem a relações mais prazerosas.

Na minha prática clinica ouvi muitas mulheres, com dificuldade em lidarem com a sua sexualidade, em procurarem o seu prazer, em conhecerem melhor o seu corpo.

Por ser um tema polémico, não se encontram muitos estudos nesta área e alguns confesso que são um tanto tendenciosos, outros pelo seu valor e rigor científico, abrem portas à descoberta de algo tão íntimo como o comportamento masturbatório.

Não quero ser pretenciosa em relação ao meu estudo, quero apenas permitir-me conhecer melhor as mulheres portuguesas, obter algumas informações que me permitam continuar a ajudar as mulheres na sua busca por mais satisfação e prazer...

Este estudo estará on line e no link:

http://www.recolhadedados.com/mf/mfpage00.aspx

 

para que todas as mulheres maiores de 18 anos possam participar de forma anónima.

 

DIVULGEM POR FAVOR AOS VOSSOS CONTACTOS FEMININOS

 

NOTA IMPORTANTE:

Se algum indivíduo dos sexo masculino tiver interesse em conhecer o conteúdo do estudo, enviarei com todo o prazer o documento em formato Word, uma vez que a visualização do questionário no link contabiliza os resultados o que deturpará os resultados de investigação.

 

Alguma dúvida ou dificuldade em aceder ao link informem-me por favor: vaniam@portugalmail.com

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 23:33 | Comentar | Ver comentários (16)
Terça-feira, 03.02.09

Vejam como uma gaja se expõe ao ridículo...

 

Quando eu, ainda recentemente, dava a entender que "epá, parem lá com os desafios que a minha vida não é isto! Estou cheia de roupinha para engomar e tenho ainda a sala para encerar", eis que a Sô Dona Thathys, que deve ser uma miúda que gosta de arranjar inimigos, resolve provocar-me com um joguinho! Tiveste azar, moça, porque eu até gostei!

 

O dito cujo, parece que vem em inglês e diz: 

 

"You've been tagged!I would like to know a little more about yourself. :)Choose 16 random facts about you and them send it to 16 persons."

 

Aviso já que não vou passar a ninguém, quanto mais a 16 pessoas!!! Quem quiser... é o costume: pegue, embrulhe e leve!

 

"De maneiras" que é assim:

 

1- Figueira da Foz foi a terra onde dei o meu primeiro berro, numa noite quente de Julho, o que fez de mim leoa de signo e, mais tarde, quando ganhei espírito crítico, leão passou igualmente a rimar com religião ("só eu sei porque não fico em casa... lalalalala")

 

2- devido a andanças entre Portugal e o estrangeiro, só iniciei a primária a sério aos 8 anos, o que me levou a ter de fazer o 1º e o 2º ano de uma só vez

 

3- foi na primária que recebi a alcunha de... cigana.

Podem já parar de fazer filmes! Nada tinha a ver com gamanço de lancheiras ou com naifas apontadas ao pescoço, mas antes com o facto de ser morena, usar o cabelo (preto) quase a chegar ao rabo e gostar de usar saias compridas!

 

4- licenciei-me em Coimbra, no curso que sempre quis e exerço a profissão que sempre desejei (ok, tive a fase de querer ser freira, cabeleireira e hospedeira, mas depois passou-me)

 

5- em Coimbra adquiri novas alcunhas, num casa que partilhei com mais seis "gaijas": fui Miss Ménage e Rainha das Omelettes. Acho que dispensa explicações...

Já em exercício da minha actividade profissional, soube que me foi atribuído o epíteto de Furacão. Mais uma vez, as explicações são desnecessárias...

 

6- no tempo da faculdade, para ganhar uns trocos para as minhas cenas, durante as férias grandes ia tomar conta de crianças, fazer limpezas, passar a ferro... (atenção que tudo isto foi em Paris, o que confere um ar de chique e de dignidade à coisa!)

 

7- fui muito extemporânea em determinados acontecimentos: só aprendi a andar de bicicleta aos 12 anos, só dei o meu primeiro beijo aos 15 e até hoje... não sei nadar!

 

8- tenho paixão por fotografia, embora não perceba (com um desgosto descomunal) um cú do assunto; no entanto, odeio ser fotografada!

 

9- viajar, ler e ouvir música são coisas que nunca me cansam. Pena é que o tempo para tal seja escasso... Ah! E conduzir? Com um carro nas mãos e uma viagem bem longa pela frente... sou uma mulher realizada! (pronto, nem tanto... mas dá-me um certo gozo, vá...)

 

10- dificilmente resisto a café e a chocolate e até salivo ao ouvir "Ambrósio apetecia-me algo...(se fôr Mon Chéri ou After Eight... passo!)

 

11- adoro botas e sandálias, mas raramente me apaixono por sapatos; não uso muitos adereços, mas pelo-me por brincos, sobretudo compridos; calças de ganga são a minha roupa de eleição e não me recordo da última vez em que fui vista de saias

 

12- a primeira ideia que têm de mim é que sou uma antipática sem igual, talvez porque escuto e observo mais do que falo e quando não vou "à bola" com alguém... isso nota-se a léguas! Fazer fretes e mostrar os dentes com o objectivo de angariar simpatias é algo que me recuso a fazer! Por isso, "nariz empinado" é uma das expressões com que já fui carimbada vezes sem conta

 

13- já fiz teatro amador numa associação recreativa e foi a minha disciplina de opção quando andava no secundário, o que me valeu o papel de Diabo (só podia!) n' O Auto da Barca do Inferno e de Antígona (tragédia de Sófocles) 

 

14- nunca me enfrasquei nem consumi substâncias ilícitas (fumar palha de esteiras não conta... ou conta?), nem nunca pratiquei actos de vandalismo ou de violência (tirando aquela vez, aos 14 anos, em que fiz uma espera à minha vizinha que lhe deu direito a uns valentes puxões de cabelo e a umas nódoas negras nas fuças que, a meu ver, até  a favoreceram)

 

15- uma vez participei numa prova de atletismo e fiquei em 3º lugar! (éramos 4 e a última sofreu uma queda mesmo antes de cortar a meta, mas isso agora também não interessa nada e nem me retira mérito algum!)

 

16- sou orgulhosa até dizer chega, defendo os meus pontos de vista e convicções com unhas e dentes, mas depois tenho este lado otário que é estar aqui a responder a um desafio que só serve para me enterrar! (e parvinha? uuuiiii... o que eu sou de parvinha, não vem nos livros!)

 

publicado por Teia d´Aranha às 00:39 | Comentar | Ver comentários (30)

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