25 situações que me obrigam a largar um potente "FODA-SE!"... sem asteriscos!

Este post não é original. Nada mesmo! Basta eu ter  "roubado" a idéia (do blog da Jade, mas com autorização da mesma) para a originalidade ir pelo cano! E convenhamos... se há qualidade de que sou desprovida é a de ser original. A única coisa que me limitei a fazer foi não utilizar o asterisco, porque cheguei a uma fase da minha vida em que... me deixei de merdas. Mas adiante... que se faz tarde!

 

Todos passamos por situações que nos tiram do sério, que nos põem os nervos em franja e que nos dão até uma vontade colossal de dar cabo do canastro a uma ou outra besta que se atravessa no nosso caminho. Mas, noblesse oblige, e há que contar até 342 (pelo menos), respirar fundo e tentar que um sonoro "Foda-se!" não nos escape da boca. E na maioria das vezes não escapa (não pensem que ando para aí com palavras indecorosas a toda a hora, porque não ando). Mas quando a situação não o permite verbalizar com som, não tenham  a menor dúvida que ele ecoa cá dentro! E nesses alturas, se olharem bem nos meus olhos, juro-vos que o conseguem ler!

Outras vezes, o palavrão faz-se mesmo ouvir com todas as letras, pois se há coisa em que eu sou "bãe boua" é a pronunciar as palavrinhas...

 

Mas antes que partam em busca de um blog de interesse e gosto inquestionáveis,  "bora" lá espreitar os episódios que me arrancam o tal "FODA-SE!"... sem asteriscos:

 

1- quando chego a casa, vinda do hipermercado, e verifico, ao arrumar as compras, que me esqueci do último saco e que, para desgraça das desgraças, era o que continha as bolachas e os chocolates;

 

2- quando emagreço (e a mim, bastam-me uns dias!) e me perguntam "mas estás bem ou estás doente?";

 

3- quando saio da cabeleireira, toda lampeira e de sedas esticadinhas e desata a chover desalmadamente, transformando a minha linda juba em algo parecido com uma esfregona encardida;

 

4- quando acabo de tomar o pequeno almoço, me atiro à máquina do café e verifico que não há em casa um único vestígio desse pó sagrado;

 

5- quando estou com a televisão ligada num dos canais de música e a seguir a um "Nothing Else Matters" dos Metallica resolvem passar um "Hero" do Enrique Iglesias;

 

6- quando, qual condutora exemplar, páro o carro para ceder passagem ao peão que está parado em frente à passadeira e verifico que o monte-de-merda-com-dois-olhos só ali está parado porque lhe apeteceu, porque achou que tinha mais estilo estar junto a umas riscas e vai-se a ver... não quer atravessar a estrada coisissíma nenhuma! (nesta situação, além do "foda-se!", apetece-me sair do carro, pegar no estafermo em causa e dizer-lhe "tu não quê?! não queres passar?! Ah, mas passas, sim senhora, nem que te leve de rastos pela passadeira!!");

 

7- quando vou a cumprir o limite de velocidade para que o semáforo não vire para o vermelho e vem uma abécula disparada, passa e quem leva com o vermelho nos cornos sou eu;

 

8- quando me preparo para desabafar com alguém, que acabei de ouvir durante 3 horas, e esse alguém me diz "Olha, agora tenho de sair. Falamos mais logo, ok?" ( Era tão bem espetado um murro no focinho, não era?);

 

9- quando vou ao cinema e fico num daqueles lugares, lá atrás, mas com uma visão privilegiada do filme e dou conta que deixei os óculos em casa;

 

10- quando um homem me trata por "fofa" ou "fofinha" ou me oferece rosas e, para piorar o quadro, são... vermelhas! (Homens de Portugal Continental, das ilhas e dos países lusófonos, ficam já a saber que para a Sô Dona Teia, caso venham com essa mariquice das flores, que, pelo menos, sejam brancas e de preferência margaridas, malmequeres ou jarros. Estamos entendidos?)

 

11- quando descubro, passados uns anos, que a minha melhor amiga dos tempos da faculdade, com quem eu partilhava a casa e as mini-saias, aproveitava as minhas ausências para  se afiambrar ao "meu" rapazinho, julgando que ele também estava incluído no pacote das "coisas" a partilhar (mas o Criador não dorme e hoje ela está casada com um ex-seminarista que sofre de ejaculação precoce);

 

12- quando a minha vizinha de cima, que parece que nunca viveu num prédio, atira um balde de água suja (de lavar o chão) pela varanda abaixo. Água essa que cai em cima da roupinha que eu tinha acabado de estender ( aqui, além do "foda-se!", teve direito a uma visita minha em pijama e pôde conhecer o lado mais "quiducho" da minha personalidade);

 

13- quando a mesma vizinha, dias depois, volta a deitar água noutra varanda e argumenta que pensava que só não poderia despejar o balde no sítio onde eu estendia a roupa (aqui os palavrões surgiram a uma velocidade vertiginosa e nem a progenitora da songa-monga foi esquecida);

 

14- quando aquele moço, aquele  por quem dá vontade de arrastar uma asa... ou duas... ou um aviário inteiro, discorre acerca da sua nova conquista amorosa e do quanto se sente apaixonado ( o "foda-se!", neste episódio, é seguido de um "eu quero é que ela se afogue numa fossa séptica e vire adubo!");

 

15- quando olho para o meu recibo de ordenado e vejo quanto me "papam" em descontos;

 

16- quando estou quase 2 horas à espera de uma consulta e, ao entrar no consultório, dou com a médica a ler a  revista Caras;

 

17- quando vejo que as mamas da Floribella, da Maya, da Rita Pereira e outras do mesmo ramo são quase assunto de estado;

 

18- quando arrumo o carro na garagem, subo no elevador, chego a casa, me descalço  e constato que deixei o telemóvel no carro;

 

19- quando digo ao "gaijo" do Círculo de Leitores que não vou comprar nem mais um livro e, mesmo assim, ele insiste em continuar a ligar-me para me falar sobre a fantástica obra da Paula Bobone ;

 

20- quando verifico que as buscas que mais visitantes trazem ao meu blog são "gaijas peludas", "Cristo em ponto cruz" e " tupperware" (como é bom ter um blog que agrada a tarados, a gente cheia de fé e com jeito para lavores e a donas de casa que coleccionam caixas herméticas);

 

21- quando faço determinado investimento  e o meu banco resolve perder a cabeça e toca de, em jeito de agradecimento, me presentear com um livro de receitas;

 

22- quando, depois de ler num post da Jade uma passagem sobre a ida com o carro à inspecção, penso "ora deixa cá ver quando é que eu tenho de levar  o Teiamobile..." e (surprise!) já deveria ter ido em Janeiro;

 

23- quando o meu Sporting marca logo nos primeiros minutos e depois parece esquecer que o jogo tem a duração de 90 minutos;

 

24- quando vejo (e acabou de acontecer) o Herman José a baixar as calças num programa de televisão, julgando que isso ainda é o ponto alto do humor (talvez esteja na altura de pensar em mostrar a pilinha... aí talvez nos consigamos rir a valer!) ;

 

25- quando entro num blog que tem "kapas" e "xis" por tudo quanto é lado e cujos temas vão desde "Ai que estou com uma dor de cabeça que nem me aguento!" até "Hoje escorreguei numa casca de banana e ia-me espatifando toda!";

 

 

Fico-me pelas 25 razões porque tenho ali uns trabalhinhos para fazer com umas certas pessoas e está-me cá a parecer que motivos para largar mais uns quantos "foda-se!"... não me vão faltar...

 

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 15:13 |