2kool a 4 de Março de 2009 às 06:56
Não sei a que se deve essa tua angustia mas realmente é uma lição que deveríamos aprender de uma vez por todas, nesse campo dou-te toda a razão! Podemos ser arrogantes e ter "personalidade cão" mas somos leais e em ultima instancia somos os good guys ", isso é que nos trai! A condescendência para com os cachorrinhos abandonados leva muitas vezes a mordeduras posteriores com infecções indeterminadas! Dava-te 25 razões para não dizeres palavrões mas digo-te para dizeres 25 vezes FODASSE ! DEUS não dorme, a vingança serve-se fria and so on and so on ...
Análise bem realista a tua...como sempre.
Gostei sobretudo da "personalidade cão"!
Acho que os meus "FODASSE" foram bem mais de 25...
eu posso ser muito inocente, mas acredito que essa transição nunca é assim tão repentina... se calhar nós é que não conseguimos (ou não queremos) ler os sinais do que se avizinha =(
Tens toda a razão, Ana. A maioria das vezes não queremos ler os sinais...
Não sei qual será a razão para estares assim, mas esse sistema nunca foi muito bom até pode parecer que sim no inicio, mas no fim como tu dizes e muito bem pode vir a ser catastrófico.
Beijos
Quase sempre é catastrófico...
Beijos
"as pessoas não são interruptores"
Sabes ás vezes bem me apetecia manter-me no tal do "OFF" mas vem alguém e sem pedir licença carrega no "ON" e mantém-me ligada contra minha vontade.
Aliás, será que temos direito a ter vontade???? Ou será que temos a obrigação de sentir vontade!!!
Não ligues, hoje estou com os "botões em curto-circuito".
Beijinho
Hummm... acho que por esses lados também pairaram umas nuvens negras...
Beijinho
Jade a 5 de Março de 2009 às 15:35
Olá, Teia.
Tenho uma história semelhante para te contar. Existe uma pessoa na minha vida por quem daria o Mundo. Como ela sabe disso, no fundo tem-me na mão, o que acontece é que me faz andar num turbilhão bipolar entre uma alegria sem limites e uma depressão profunda. Os meus humores estão à mercê do sabor do dia dos seus caprichos. Num dia conversamo horas, no outro é como se não existisse. Isto porque não sou encarada como uma pessoa, mas como um super-herói. Tipo, levo as arrochadas todas sem piar ou dar o flanco. E, sobretudo, porque não é do meu feitio, sem dar o troco. E sem aparentar nada a não ser indiferença quando tenho a vida em ruínas. A culpa, Teia, é nossa. Como queres que consolem quem aparenta não precisar de consolo? Vai ver o poema que escrevi anteontem e vê lá se não te cabe que nem uma luva...
Não tenho conselhos para te dar. Se tivesse, segui-los-ia também
BEIJOS
Coral a 6 de Março de 2009 às 01:37
Quando menos nós esperamos a vida prega-nos estas partidas. Sim, depende de nós, exclusivamente de nós estarmos em on ou off. Ninguém merece que deixemos de ter vida própria. Eu sei do que falo porque estive 21 anos casada e fui vitima de violência doméstica apenas e apenas sob a forma de coacção psicológica. Nunca me pôs um dedo. E somos ambos licenciado com bons empregos. Perdoem-me referir aqui este aspecto. Faço-o apenas como exemplo de não associarmos a violência doméstica a extractos sociais baixos. Quando há 9 anos sai do inferno, tinha nessa altura 40 (pessoas que me conheceram nessa data pensavam que eu tinha 60). Hoje com quase 49 dão-me os tais 40. Juro que não fiz nenhum tratamento de beleza. Nada, mesmo nada. Apenas me voltei a apaixonar. Sem estar à espera, sem procurar. Maravilhoso. Ele tem 43. E é lindo. Juro não são os meus olhos que o vêem assim, rs, rs, rs. Tem sido bom. Tem havido os seus contratempos. Mas tudo está a melhorar porque ele pensou que "me tinha na mão" e me podia usar a seu belo-prazer, pelo simples facto de que fui ter com ele e lhe disse que a sua presença mexia comigo, o seu cheiro, o seu sorriso, o seu dentinho de rato, ... Enganou-se. E hoje, finalmente está a perceber que não estou nas mãos dele.
:)
Coral
Jade a 6 de Março de 2009 às 14:33
Olá, Coral.
Muitos Parabéns. Fico muito contente por si. A violência psicológica aniquila a auto-estima de uma forma semelhante à violência física, julgo eu, mas é bom saber que ultrapassou a situação e é feliz. Acontece que o que me diz, e que é tão acertado, só funciona quando é genuíno. E eu não consigo fingir, embora lute por isso, que não estou nas mãos dele. Porque a verdade é que estou, e estarei, enquanto não me vir livre de um amor tão forte e autêntico quanto doentio. Beijinhos
Coral , já recebi alguns comentários que me tocaram e o seu é mais um a juntar à lista.
Dou-lhe os meus parabéns por ter tido força para mudar a sua vida, por ter lutado pela sua felicidade que, pelos visto, reencontrou.
Beijo
coral a 14 de Março de 2009 às 02:47
Olá Teia,
acho que aqui não deve haver os vocês, os V. Exª, ,,,
A simplicidade do tu é suficiente.
Só aconteceu 9 anos depois. Eu fui daquelas que jurou "Homens nunca mais". E, garanto-te: não andei nunca à procura. Estava tão sossegadinha na minha vida!!!
E, de repente, um fogo de artificio surgiu. Foi mesmo uma explosão de sensações difíceis de traduzir em palavras.
Aos 48 anos voltei à adolescência!!! Foi maravilhoso.
Mas essa foi a fase inicial sempre miraculosa. A seguir veio a acalmia. E veio a marcação dos territórios. Aqui é que reside a NOSSA - MULHERES - dificuldade. E eles sabem-no tão bem!!!!
já lá vão dois anos. As regras estão definidas e aceites. Têm que ser cumpridas e respeitadas por ambas as partes. Não penses que foi/é fácil.
É um conselho que eu dou à minha filha de 16 anos e a muitas mulheres com quem me cruzo na minha vida profissional. Só se lhes pode dar uma segunda oportunidade de sentirmos que nos usam.
Por favor marquem logo o território. Evita-se tanto, mas tanto sofrimento.
Bjs
Coral
Coral, és, sem dúvida, um exemplo para aquelas mulheres que pensam que a vida estagnou e que nada mais lhes está reservado, nem mesmo a dávida de serem amadas novamente.
Mas és também a prova de que o novo amor não as deve tornar vulneráveis a tudo e cegas, mas antes cientes de que devem ter vida, vontades e amor próprios...
Muito, muito obrigada pelos teus comentários tão... lúcidos!
Beijos
És sempre tão expressiva, Jade, que me deixas sem palavras...
Penso que pessoas como nós, que passam a imagem de quem é auto-suficiente em todos os campos, não abona mesma nada a nosso favor. Algum dia aprenderemos a lição?
Beijos
Jade a 14 de Março de 2009 às 00:00
Sabes, da minha experiência de professora, digo-te que todos aprendem as lições, desde que com esforço e empenho. Ou à força de dar com o focinho nos livros. No nosso caso, nas paredes. Eu já me começo a parecer com um boxer, mas nãoperco a esperança de aprender.
Beijos,
J.
Se continuas a bater com a cabeça nas paredes, vou aí e acabo com o resto!!! Fica o aviso... ;-)
Beijinho
Concordo plenamente que os danos podem ser dolorosamente irreparáveis, não falando apenas no lado amor (homem, mulher), mas também na amizade, porque ela também provoca estragos aquando o on/of
Seja qual fôr a relação, o sentirmo-nos objectos que se descartam quando deixam de ter utilidade... é sempre doloroso.
Sem Nome a 7 de Março de 2009 às 02:08
Quem já não passou por isto ? A verdade é que raras são as pessoas com que se lidam que nos têm como algo que é vivo e não como um objecto ... há off's que magoam...
Beijinho Beta e pá semana volto ^^
Há off's que destroem...
Beijinho e é bom ter-te de volta, miúdo!
S@rit@ a 7 de Março de 2009 às 14:14
Oh miúda... sometimes life sucks! Mas... cabecinha para cima e olhar em frente! Não deixes cair o teu interruptor para o modo off... ;)
Beijinho
Acho que estou a voltar ao "On"... ;-)
Beijinho
Guigui a 7 de Março de 2009 às 19:09
Nem sei o que te dizer...
Também já passei por isso e sei o quanto dói!
Por vezes acostumamos-nos, tornamos as coisas como garantidas e , no dia seguinte, nada mais é como era.
Por vezes pequenos nadas são muito para alguém que amamos muito e nem damos conta...
Estamos tão agarrados á nossa vidinha,á nossa rotina, ás nossas merdices que não damos valor àquilo que temos de melhor: os nossos amigos, o nosso amor...
É triste perceber que falhámos numa coisa tão básica.
Tenho fé que tudo se recomponha contigo linda...
Tenta, eu sei que és capaz, e vencerás!
Beijo enorme meu e outro bem babado do pilas!
"É triste perceber que falhámos numa coisa tão básica"... sábias palavras, Guigui!
Já me estou a recompor... :-)
Beijinhos para ti e para o Paulinho!
260209 a 7 de Março de 2009 às 21:43
muitas mas mesmo muitas verdades