Quinta-feira, 28.05.09

Hoje temos pézinhos

 

 

 

Só "posta" os próprios pés quem:

 

- está totalmente desprovida de imaginação, criatividade e assunto,

- dá graças ao Criador, a todos os santinhos e beatos por, finalmente, poder andar com os calcantes a arejar,

- quer satisfazer a curiosidade dos que se interrogam sobre a identidade da Teia ( comecemos pelos pés, então!)

- deseja dar uma grande alegria aos "leitores" que sofrem a maior das decepções sempre que a pesquisa "fetiche com pés" os desvia para este blog.

 

 

No meu caso, nenhuma das opções é válida.

 

 

É mesmo puro narcisismo.

E o desejo que chovam ofertas de sandálias e de chinelinhos.

 

E para que conste... calço o 37.

 

 

 

publicado por Teia d´Aranha às 22:35 | Comentar | Ver comentários (30)
Segunda-feira, 19.01.09

Amor à primeira vista

 

Coup de foudre.

 Love at first sight.

 

Há os cépticos. Os que não acreditam. Os que nunca sentiram.

Há os crentes. Os que juram que existe. Os que já o viveram.

 

Chamar-lhe "Amor" corre o risco de ser exagerado, digo eu. Talvez por isso, eu prefira a expressão em francês, por não utilizar a palavra "Amour", mas antes o termo "Coup"... Como se de uma "pancada" se tratasse. 

Uma pancada que nos atinge, vinda não se sabe donde e que nos deixa atordoados.

Uma forte ligação ou comunhão que se estabelece, mas cuja origem desconhecemos.

 

E o desconhecido assusta e suscita muitas dúvidas. E a opção de muitos é não ir ao seu encontro e renegá-lo.

Mas há o reverso da medalha... quando o desconhecido nos atrai e nos atiça a curiosidade. E aí, optamos por obedecer ao seu chamamento e lançamo-nos nessa espécie de abismo, indiferentes ao resultado da queda.

 

Eu só passei por essa experiência uma vez na vida. A do abismo. A do "coup de foudre". Há muito, muito tempo. Mas não esqueci, apenas "arquivei", como sempre faço com os momentos da minha vida que, embora chegados ao fim, me proporcionaram algo de bom, me enriqueceram enquanto ser humano.

Os maus momentos, esses... não têm direito a "arquivo". São incinerados e diluem-se no mais profundo dos esquecimentos.

 

Era noite. No ar pairavam vozes que se cruzavam numa troca de frases e de diálogos, desprovidos de nexo e aos quais eu me mantinha imune.

Todos os meus sentidos tinham sido absorvidos por notas musicais, saídas de uma viola desconhecida e das mãos de um estranho.

 

Nunca o soube. Nunca lho confessei. Não com estas palavras. Nem com quaisquer outras...

 

(Mark Knopfler & Eric Clapton - Layla)

 

publicado por Teia d´Aranha às 22:53 | Comentar | Ver comentários (27)

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