Este ano resolvi ser sentimental...
... e desejar-vos um Bom Natal.
E não esqueçam: nem sempre aquilo que os outros querem de nós vem num papel de embrulho com um laço...
Um beijo da Teia... só porque é Natal.
... e desejar-vos um Bom Natal.
E não esqueçam: nem sempre aquilo que os outros querem de nós vem num papel de embrulho com um laço...
Um beijo da Teia... só porque é Natal.
Seria bem feminino colocar aqui uma data de sugestões para presentes de Natal, onde constariam sapatos, botas, relógios, cremes para tudo e mais alguma coisa ainda, eyeliner, livros que estão na moda, roupa, malas, perfumes, acessórios, telemóveis cor de rosinha, pc's cor fucsia e tantas outras coisas que gaja que se preze pedincha e cujo preço daria para encher a despensa de umas dezenas de famílias que comam tanto como o Fernando Mendes.
Facilitaria até muito a vida de quem pensa presentear-me, se também espetasse aqui o nome e morada das lojas onde poderiam adquirir todas essas fofuras que a maioria do mulherio anseia ver debaixo do pinheirinho de Natal.
Mas já deu para perceber que não vou fazer nada disso, não deu?
Pois é... Aqui a Teia vai apenas suplicar ao Menino JAsus ou ao Pai Natal ou ao Papai Noel -ou quem quiser ocupar o lugar de todos eles- que me coloque na botinha (que eu não sou virada para sapatos) apenas isto ( e pode até vir sem lacinho, ok?):
Se acham que é pedir muito, eu também sou mulher para ficar assim... digamos... a dar gritinhos histéricos e aos pulos, caso resolvam dar-me apenas um bilhetinho para ver a 1ª banda que já confirmou a presença (a 27 de Maio) no Festival, ou seja,estes senhores:
Vá lá... cubram-se com toda a generosidade natalícia possível e abram os cordões à bolsa! Afinal, não deve custar tanto como uns Louboutin...
... alguém acabou de colocar nas minhas mãozinhas... 500 euros (sim, são mesmo quinhentos!) para eu comprar o meu presente de Natal.
Só me falta decidir em que os hei-de gastar...
Tenho tentado. Juro que tenho tentado! Mas devo ter uma espécie de armadura que me impede, este ano, de ser assaltada pelo espírito natalício.
Estão a ver a árvore ranhosa do lado esquerdo? Foi a minha primeira tentativa de entrar na "onda". Mas sempre que olho para ela, só me faz desejar que venha o dia 6 de Janeiro para que ela me desampare a sala.
Já viram o "Sozinho em Nova Iorque"? Deu hoje na tv pela nonagésima terceira vez e eu fiz um esforço herculeano para o ver... Foi a segunda tentativa e durou dois segundos. Sou uma "gaija" com estômago frágil e aquilo começou a dar-me a volta às tripas.
Mas sou também persistente, teimosa e masoquista. Por isso, vou pedir um dia (a descontar nas minhas férias) ao meu boss para ficar em casa a assistir ao Natal dos Hospitais. E se com isto não conseguir sentir o Natal, conseguirei, pelo menos, sentir calo no rabo.
Caso todos estes esforços se venham a traduzir em autênticos fracassos, restar-me-á embrulhar-me em luzinhas de Natal, adquirir o cd do Toni Carreira e da Popota e ouvi-lo sofregamente, enquanto me empanturro em tudo quanto fôr frito e com cheiro a canela.
Eu já vibrei com o Natal. Quando era mesmo Natal. Quando a quadra não era aproveitada de forma descarada para extorquir dinheiro para tudo e mais alguma coisa, como se pobres, doentes, necessitados e crianças vítimas de escravatura ou de violência só existissem nesta época! São pedidos de donativos a torto e a direito, apelos desenfreados à generosidade e ao amor ao próximo, como se a quadra nos tornasse a todos, num simples estalar de dedos, muito bonzinhos e carregadinhos de altruísmo. Parte-se do princípio que no resto do ano somos umas bestas de fazer inveja ao Tio Patinhas.
É um cliché, mas é o que me apetece dizer: Natal deveria ser todos os dias.
Por estas e por outras é que vou fazer rabanadas... em Agosto.