Por vezes, sinto que tenho um David Bowie dentro de mim. Não se ponham já com considerações despropositadas! Eu pareço uma cana rachada a cantar, não tenho um olho de cada cor e não me sinto nenhum camaleão, mas... uma lagartixa. Sim... uma lagartixa. Foi assim que me senti este fim-de-semana. Por momentos, deixei de ser teia e virei lagartixa!
Eu não sei o poder que o sol exerce sobre vocês, mas para mim é um autêntico antibiótico, como se me fizesse sair de um coma profundo.
No sábado de manhã, assim que uns raios tentaram invadir o meu quarto, saltei da cama, despachei-me e deixando para trás as tarefas domésticas (elas não "azedariam"... já o sol... esse... não esperaria!), rumei à minha praia preferida nesta altura do ano. Quando lá cheguei, dei com o cenário perfeito: sol quente, concentrações de gaivotas, mar fabuloso. Crianças brincavam, casais passeavam, "desportistas" faziam a corrida semanal e eu... eu... sentei-me na areia, fechei os olhos, absorvi o máximo de raios de sol que consegui e... não pensei em nada... em absolutamente nada! E senti-me bem... muito bem...
À noite, a palavra lagartixa ganhou toda a sua amplitude! Foram 4... a primeira vitória de 2008... já não era sem tempo! Confesso que, momentos antes do jogo do meu Sporting, fui invadida por um certo receio... O vocábulo "Lagoa" remeteu-me para... água... "meter água". Dado o apito final, o meu receio revelou-se infundado... Thanks God!
Considerações futebolísticas à parte, vou ali, num estantinho, entregar-me nos braços de Morfeu, pois há mais uma semana de trabalho para cumprir e a minha tem início às 10.30 com uma reunião de trabalho na cidade que "tem mais encanto na hora da despedida". Desconfio que esta expressão fará mesmo todo o sentido quando virar costas... reuniões de trabalho só trazem... mais trabalho! Help me... eu só queria um lugar ao sol!!! Será pedir muito?!